Foto: Divulgação/DINO
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<p>Aparelhos de ar-condicionado fabricados no Brasil ou trazidos do exterior deverão seguir novas diretrizes estabelecidas pela <a target="_blank" href="https://in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-1-de-29-de-abril-de-2022-396910853">Resolução nº 1/2022</a>, que institui um Programa de Metas para esses equipamentos. Segundo o <a target="_blank" href="https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/mme-publica-novas-diretrizes-para-aparelhos-de-ar-condicionado-do-brasil">Ministério de Minas e Energia</a> (MME), que publicou a Resolução, o programa tem o objetivo de estabelecer novos índices mínimos de eficiência energética para condicionadores de ar.</p>
<p>A partir da publicação, no início do mês de maio deste ano, uma nova metodologia deve ser adotada para o cálculo da eficiência energética, baseada na norma ISSO 16358-1, e que permite um maior número de ensaios em diferentes configurações de operação. De acordo com o Ministério, essa norma permite, pela primeira vez, a diferenciação dos equipamentos que utilizam a tecnologia de rotação variável – os equipamentos inverter – que chegam a consumir 30% menos do que os com rotação fixa, que é a tecnologia mais comum, hoje, no mercado.</p>
<p>A adoção de novos índices mínimos pode gerar uma economia de 67 TWh (terawatt/hora) e uma economia de recursos de R$ 12 bilhões até 2040. É o que revelou estudo realizado pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, com metodologia desenvolvida pela Universidade Federal do ABC. Além disso, a energia economizada serviria para abastecer cerca de 1,9 milhão de residências por ano até 2040 e 40 milhões de toneladas de CO2 deixarão de ser jogados na atmosfera.</p>
<p>Enquanto a mudança total não ocorre – uma vez que o prazo final para adoção das novas diretrizes vai até 2027 – a eficiência energética de aparelhos de ar-condicionado pode ser obtida ainda nos projetos de engenharia para implementação do sistema de climatização, especialmente em empresas e grandes consumidores de energia elétrica.</p>
<p>De acordo com o engenheiro mecânico Vitor Escher Martins, um dos sistemas mais utilizados atualmente é o chamado HVAC (da sigla em inglês para Aquecimento, Ventilação, Ar-Condicionado). “Grandes indústrias, edificações e empresas de diversos segmentos adotam este sistema, que nada mais é que um processo composto pelos três mecanismos de climatização e que quando combinados, compõem uma tecnologia que proporciona conforto térmico por meio da climatização do ar proporcionada pelos equipamentos”, explica.</p>
<p>Martins detalha que uma das principais vantagens do sistema HVAC, composto por ventilação, aquecimento e ar-condicionado, é sua capacidade de propiciar conforto térmico, bloqueio de odores e prevenir a passagem de impurezas, além de impedir o aumento da concentração de dióxido de carbono.</p>
<p><strong>Vantagens do sistema estão ligados à sua correta manutenção, explica engenheiro</strong></p>
<p>O engenheiro mecânico Vitor Escher Martins enfatiza que o sistema HVAC possui boas práticas de engenharia para a climatização de ar e sua implantação em empresas é crescente. Porém, ele alerta que a falta de uma manutenção adequada pode gerar vários problemas, inviabilizando as vantagens de sua implementação.</p>
<p>“Com o crescimento da implementação do sistema em diversas empresas, há ainda um cenário bastante preocupante que é a desatenção e omissão no que diz respeito à manutenção preventiva do sistema, que pode gerar inúmeros problemas, como unidade condensador obstruído, ventiladores e registros bloqueados, filtros entupidos, dutos bloqueados ou com vazamento, problemas de termostato, ventilador lento, bobinas sujas, vazamento da rede frigorígenas, entre outros”, diz o profissional, que tem mais de 10 anos de experiência na área.</p>
<p>Ele aconselha que a implementação seja feita junto com um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), em que se define as rotinas de inspeções e das vistorias que precisam ser realizadas periodicamente. Na falta dessa manutenção, além dos problemas citados pelo profissional, poderá ocorrer aumento do consumo de energia elétrica, elevando os custos das empresas.</p>
<p>“O sistema HVAC é eficiente e entrega o que promete, porém, deixar de realizar as devidas manutenções pode comprometer o desempenho dos equipamentos. O ideal é que o profissional capacitado e apto, o engenheiro mecânico, devidamente registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia) desenvolva, execute e vistorie o projeto de climatização de ar”, aconselha Martins. </p>
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